Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2014. 111 f p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-751070

ABSTRACT

A doença meningocócica (DM) é, ainda hoje, um sério problema de saúde pública, estando associada a elevadas taxas de morbidade e letalidade no mundo. A DM evoca proteção imunológica persistente contra a doença em pessoas com sistema imunológico normal. Em contraste, a proteção induzida por vacinas meningocócicas sempre requer a administração de doses reforço (booster) da vacina. No Brasil, Neisseria meningitidis dos sorogrupos C (MenC) e B (MenB) são as principais causas de DM durante os últimos anos. Atualmente, não existe uma vacina universal contra o meningococo B (MenB). A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tem sido apontada como um fator de risco para a mortalidade da DM. Um dos pilares do tratamento do HIV é a utilização de vacinas para doenças imuno-preveníveis. A vacina conjugada anti-MenC é frequentemente recomendada para crianças e adolescentes infectados pelo HIV no Brasil e em muitos outros países. Poucos estudos têm abordado os mecanismos pelos quais as vacinas meningocócicas geram e sustentam a memória imunológica. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar a resposta de anticorpos bactericidas e de linfócito T (LT) CD4 de memória contra o meningococo após a infecção; 2) avaliar a resposta de anticorpos bactericidas e de LT CD4 de memória e linfócito B de memória (LBm) contra o meningococo após o booster da vacina cubana VA-MENGOC-BC® em voluntários imunizados há aproximadamente 17 anos; 3) investigar a resposta de anticorpos funcionais (bactericidas e opsonizantes) após imunização com a vacina conjugada anti-MenC (CRM197) em indivíduos infectados pelo vírus HIV. Após a infecção, 83% dos pacientes diagnosticados como tendo DM pelo teste de látex e/ou cultura tiveram títulos de anticorpos bactericidas protetores, mas não houve uma associação entre os títulos de anticorpos bactericidas e a concentração de imunoglobulina total específica...


Meningococcal disease (MD) is still a serious public health problem and is associated with high morbidity and mortality rates worldwide. MD evokes persistent immune protection against disease in people with normal immune systems. In contrast, protection induced by meningococcal always requires booster injections of the vaccine. In Brazil, Neisseria meningitidis serogroup C (MenC) and B (MenB) have been the main causes of MD for the past years. Currently, there is no universal vaccine against serogroup B. HIV infection has been implicated as a risk factor for the mortality of meningococcal disease. One of the cornerstones of HIV treatment is the use of vaccines for immunopreventable diseases. The anti-MenC conjugated vaccine is often recommended for children and adolescents infected with HIV in Brazil and many other countries. Few studies have addressed the mechanisms by which meningococcal vaccines generate and sustain immunological memory. The aims of this study were: 1) to evaluate the response of bactericidal antibody and memory CD4 T lymphocyte against meningococcus after infection; 2) to evaluate the bactericidal antibody response and memory T cells and memory B cells against meningococcal booster after the Cuban vaccine VA-MENGOC-BC® in volunteers immunized for about 17 years; 3) to investigate the functional antibody response (bactericidal and opsonizing) after immunization with anti-MenC conjugated vaccine (CRM197) in individuals infected with HIV. After infection, 83% of patients diagnosed as having DM by latex and/or culture test, had protective titers of bactericidal antibodies, but there was no association between the titers of bactericidal antibodies and the total specific immunoglobulin concentration and an increase in frequency of TCM (median of 15%) activated mainly after stimulation with MenC strain...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Young Adult , Immunologic Memory , HIV Infections/epidemiology , Meningitis, Meningococcal/epidemiology , Neisseria meningitidis , Meningococcal Vaccines/immunology , AIDS-Related Opportunistic Infections , Antibodies, Bacterial , Healthy Volunteers , Meningitis , Meningococcal Vaccines/therapeutic use
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. 88 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-657307

ABSTRACT

Neisseria meningitidis é uma das principais causas de meningite bacteriana e septicemia em todo o mundo, acometendo principalmente crianças menores de 4 anos. Atualmente, não existe uma vacina universal contra o meningococo B (MenB). A imunidade protetora contra o meningococo caracteriza-se pela presença e persistência de anticorpos bactericidas, porém pouco se sabe sobre os mecanismos de desenvolvimento desta memória sorológica. Avaliamos em modelo animal e em humanos, a geração e manutenção das células secretoras de anticorpos (ASC) e dos linfócitos B de memória (LBm) após vacinação contra MenB. Utilizamos como referência a vacina diftérica (dt ou DTP), considerada ter ótima eficácia em humanos. Para o estudo em modelo animal, grupos de 6 a 8 camundongos suíços, fêmeas, de 5 a 6 semanas, foram imunizados com 3 doses da vacina VA-MENGOC-BC ou DTP, via intramuscular, com intervalo de 2 semanas entre as doses. Aproximadamente 2, 4 ou 6 meses após a última dose, os animais receberam a dose reforço. A vacina anti-MenB induziu uma resposta primária de ASC maior que a resposta à dose reforço. Ao contrário, a resposta de ASC à vacina dT foi maior após o booster. A resposta de LBm anti-MenB permaneceu constante (média de 1%) ao longo de todo o estudo, mas a resposta ao toxóide diftérico (TD) foi maior após o booster (média de 1,9%) que após a imunização primária. A concentração de IgC, anticorpos bactericidas e opsonizantes contra MenB foi dose-dependente e foi reativada após a administração das doses reforços. Esses resultados sugerem que os LBm presentes no baço foram responsáveis pela forte resposta de anticorpos observada após a dose reforço. Para o TD, ambas ASC e LBm foram importantes na manutenção da memória sorológica. Para o estudo em humanos, seis voluntários foram imunizados com 3 doses da vacina VA-MENGOC-BC, via intramuscular, com intervalo de 6 a 7 semanas entre as doses. Seis meses após a imunização primária, os indivíduos receberam uma dose...


Neisseria meningitides is one of the leading causes of bacterial meningitis and septicemia worldwide, particularly in children less than four years old. Currently, there is no universal vaccine agoinst serogroup B meningococcus (MenB). Protective immunity against meningococcus is characterized by the presence and persistence of bactericidal antibody, but little is known about the mechanisms of development of the serological memory. In this study, we evaluated in animal model and in humans the generation and maintenance of antibody secreting cells (ASC) and memory B cell after vaccination against MenB. We used the diphtheria vaccine (dT or DTP) as a reference for efficacy in humans. Five to six-week old female Swiss mice in groups of 6 to 8 were immunized with three intramuscular injections of VA-MENGOC-BC or DTP vaccine 2 weeks apart. Approximately 2, 4 or 6 months after the last dose, mice received a booster injection of the vaccine. Vaccination against MenB induced a higher ASC primary response compared with the booster response. In contrast, ASC response to dT was higher after booster than after primary immuinization. Memory B-cell to MenB remained at constant levels (mean of 1%) during the whole study, but the response to diphtheria toxoid (TD) was higher after boosting (mean of 1.9%) when compared with the primary response. IgG, bactericidal and opsonic antibody concentrations to MenB was dose-dependent and was reactivated after booster doses. These data suggest that spleen memory B-cells were responsible for the strong boosting antibody response to MenB. For TD, both ASC and memory B-cell were important for maintenance of the serological memory. For the human study, six volunteers were immunized with three intramuscular injections of VA-MENGOC-BC 6 to 8 weeks apart. Six months after the last dose, subjects received a booster dose. Another group of volunteers (n=5) were immunized with a booster dose of dT vaccine. Three doses of vaccine...


Subject(s)
Humans , Animals , Male , Female , Rats , Antibodies, Bacterial/immunology , Immunologic Memory , Neisseria meningitidis, Serogroup B/immunology , Diphtheria-Tetanus-Pertussis Vaccine/administration & dosage , Meningococcal Vaccines/administration & dosage , Dose-Response Relationship, Immunologic , Injections, Intramuscular , B-Lymphocytes/immunology , Meningitis, Meningococcal/etiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL